Bruno Sereno
Vivendo um momento conturbado nos bastidores, o Flamengo está na décima primeira colocação do Campeonato Brasileiro e isso tem incomodado muito a torcida. Um dos mais cobrados pelos resultados é o treinador Paulo Sousa, no entanto, para o jornalista Mauro Cezar, a troca de treinador não é o único movimento necessário para o time voltar aos bons momentos:
”Paulo Sousa foi contratado com uma missão: tirar jogadores do Flamengo da acomodação, da zona de conforto, estabelecer disputas por posições e desenvolver novas formas de jogar da equipe. Tarefa complexa que demandaria, obviamente, tempo, trabalho e desgaste. Houve jogadores insatisfeitos com as modificações por ele implementadas. Isso é fato, algo visível em campo. Mas atletas que só com ele tiveram chance”, escreveu, antes de emendar:
”Há, ainda, uma estrutura no departamento de futebol, cuja capacidade deveria ser mais questionada. Importante ressaltar que fora o vice-presidente da pasta, Marcos Braz, todos são profissionais. Só gerentes são três. Um de futebol, Fabinho “Soldado”, ex-volante e ex-chefe do “Centro de Inteligência e Mercado”, Juan, ex-zagueiro, gerente técnico, e o de transição, Carlos Noval. O que fazem essas pessoas que ficam abaixo do diretor executivo, Bruno Spindel? Qual a contribuição dadas por todos eles ao dia a dia, para que tudo funcione bem? São mesmo capacitados? Todos esses questionamentos são absolutamente pertinentes. Sim, pois o ano de ouro de 2019 teve como característica a terceirização do departamento para a equipe de Jorge Jesus”, complementou Mauro Cezar na UOL.
